Enviada em: 24/06/2017

No Brasil, em 2016, quase 140 mil aposentados não receberam salário no Rio de Janeiro. Desse modo, ilustra-se a crise no sistema previdenciário do país e aponta a necessidade de reformas para resolvê-la. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o envelhecimento populacional e formas alternativas de aposentadoria.    Em primeira análise, cabe pontuar que a população brasileira tende a uma inversão na faixa etária, aumentando progressivamente o número de idosos em detrimento do número de natalidades. De acordo com estatísticas do IBGE, os cidadãos com mais de 60 anos podem corresponder a 27% da população em 2060. Dessa forma, vê-se que alterações na previdência se fazem necessárias, tento em vista, que a aposentadoria atualmente paga é gerado pelo jovens e adultos economicamente produtivos no respectivo perídio de tempo.   Ademais, convém frisar que muitos pais e jovens têm iniciado investimentos na previdência privada visando as mudanças propostas, como a alteração da idade de inatividade para 65 anos e a instabilidade política-econômica do país. Isso se evidencia com o crescimento constante e superior a 30% no ano de 2010, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida. Diante disso, percebe-se que informações sobre demais possibilidades de adquirir a aposentadoria podem alterar o cenário da crise atual.    Para que se reverta esse quadro caótico, portanto, seria pertinente a atuação do Governo Federal em conjunto com economistas para obter transformações socioeconômicas, bem como o 'Bônus Demográfico', assim aumentando o número de pessoas economicamente produtivas, incentivando empresas a contratarem funcionários com idades próximas a aposentadoria em troca de subsídio fiscal. Em consonância, os meios de comunicação devem ampliar informações sobre formas alternativas de aposentar e sobre as reformas em discussão, dessa forma, a população pode ter mais autonomia para gerir suas finanças.