Enviada em: 25/06/2017

A reforma previdenciária vem gerando muitos debates, pelo fato de alterar a CLT(constituição das leis trabalhistas) e, em alguma medida, retirar direitos.Essa mudança que, segundo o executivo impedirá o déficit da previdência, na verdade reflete os interesses de um pequeno grupo, que visa manter seus privilégios através do trabalho sem descanso de uma minoria, que vai passar a ser avaliada de forma homogênea sem ter suas particularidades e necessidades levadas em conta.    Sabemos que nossa constituição precisa ser "atualizada" em alguns aspectos, já que a sociedade está em constante transformação. No entanto, essas modificações devem atender as demandas da sociedade,e não de visar favorecer alguns em detrimento da maioria.O governo colocou a culpa da falta de verba no setor previdenciário, como se esse fosse o grande culpado pelo "rombo", quando na verdade a principal causa da falta de recursos é a má administração das instituições e a defasagem do dinheiro público.     Esta emenda à constituição, afetará diretamente as classes trabalhadoras que sofrem maior desgaste no exercício da profissão, como trabalhadores rurais, professores e policias. Estes grupos que, a posteriori se aposentavam com menor tempo de contribuição de acordo com as especificidades do seu seguimento, passarão a ter que trabalhar mais tempo e com critérios avaliativos homogêneos.    A aprovação desta emenda, significará um grande retrocesso nas políticas sociais, e uma elevação das taxas de desemprego, que vai prejudicar o país política e economicamente    É necessário, portanto, que o congresso não aprove esta emenda e que a união fiscalize junto com os governos estaduais a forma como o dinheiro público tem sido gasto, para que não falte verba para o setor previdenciário e nem para nenhum outro setor.