Enviada em: 26/06/2017

Reforma da previdência no Brasil                 A  reforma previdenciária proposta pelo governo do atual presidente Michel Temer no de 2017 têm divido opiniões entre os brasileiros. Se por um lado a tal proposta possui como intuito evitar o aumento dos gastos ou, até mesmo, a falência da previdência social no futuro, por outro ela afetará negativamente a vida de muitos brasileiros idosos.     É visto que o envelhecimento populacional brasileiro está crescendo de forma acelerada, dessa forma, calcula-se que daqui alguns anos o Brasil terá a população majoritariamente idosa em detrimento da jovem. Esse cenário refletirá em diversos setores governamentais, um deles é a previdência social, a qual ficará sobrecarregada pela quantidade de aposentadorias que deverá desembolsar. Com isso, a mudança nas leis de aposentadorias visa prevenir essa situação de ocorrer, bem como tornar-se mais rígidas quanto aos trabalhadores aposentados por invalidez e pensionistas dependentes. Todavia, boa parte da população será afetada de forma negativa com as novas leis, pois tais mudanças limitaram e dificultaram o direitos a tal sonhada aposentadoria.    A reforma previdenciária visa aumentar a idade de aposentadoria tanto para homens como para mulheres igualmente, bem como o tempo de contribuição para o cidadão brasileiro aposenta-se. Dessa maneira, muitos indivíduos temem não alcançarem tais exigências e com isso não usufruírem dos seus direitos após anos de contribuição. De fato, essa situação é provável de ocorrer, visto que nem todos os brasileiros possuem condições dignas de trabalho e salário. O governo deve atentar-se a tais fatores de forma individual antes de propor as novas regras da previdência, bem como considerar os fatores de vida de boa parte da população.     Embora o Brasil já esteja passando pelo crescente aumento da população idosa, o país, nem a previdência estão preparados para tal evento. Mesmo que a reformulação das leis previdenciárias seja benéfica para os cofres público, quem sentirá as piores consequências serão os cidadãos brasileiros, que talvez não aproveitem o tão cobiçado e desejado “descanso” da aposentadoria.