Enviada em: 28/06/2017

Não depende apenas da reforma previdenciária   A crise instituída em meados de 2015, fez com que iniciassem algumas mudanças no país, afim de reestabelecer a economia. Dentre elas, uma reforma previdenciária, que está sendo implantada para tentar atender as necessidades econômicas da nação e dos cidadãos.   O Brasil tem aumentado sua expectativa de vida gradativamente, aumentando assim, o número de dependentes da aposentadoria, fazendo com que o país tenha um gasto maior nesse setor. Uma das alternativas encontradas para mudar a situação foi a implantação da reforma, a qual não agradou os trabalhadores.   Manifestações foram recorrentes após a divulgação da mudança no sistema previdenciário, afinal os anos de trabalho foram prolongados. Além de estar cada vez mais concorrido para conseguir um emprego, portanto, para conseguir atingir os anos necessários para aposentadoria estaria muito mais difícil e os trabalhadores teriam pouco tempo de desfrutá-la.   Outrossim, a idade da previdência não é feita por estado, mas de acordo com a expectativa de vida dos brasileiros. Segundo jornal Estadão, é possível perceber disparidades entre alguns estados, como em Santa Catarina que é entorno de 82 anos, enquanto em Alagoas, 71 anos. Dessa forma, alguns funcionários são mais prejudicados que outros, podendo ter bem menos tempo de aposentadoria, tornando a nova reforma não muito justa.   Em suma, é importante que o Estado reveja essa alteração previdenciária para que não prejudique as pessoas. Logo, ele poderia estipular que os anos de dedicação fossem conforme o estado em que elas trabalham, ou reduzir a idade que elas possam inciar a ocupação. Ademais, poderia divulgar um portal, no qual a população possa se manifestar diante das novas mudanças, e dar sugestões de como melhorar a economia. Afinal, a situação financeira do país não será resolvida apenas por meio das mudanças na aposentadoria, mas também por alterações em muitos outros setores.