Enviada em: 27/07/2017

Desde a Era Vargas a previdência brasileira pouco se alterou. Ou seja, o formato da aposentadoria não acompanhou as novas formas de trabalho, a economia e as conjunturas sociais brasileiras. Sendo assim, o reajuste previdenciário é necessário nos dias atuais, entretanto, deve-se encaixá-lo nos diferentes contextos nacionais.              A expectativa de vida cresce cada vez mais, segundo o Governo Federal, o brasileiro está vivendo em média setenta e seis anos. Isso evidencia que os idosos estão vivendo mais e usufruindo por mais tempo da aposentadoria. Paralelamente a isso, o índice de desemprego estrutural aumenta e a contribuição previdenciária diminui. Portanto, existe uma conta que não fecha entre gastos e recursos obtidos que precisa ser reajustada.         Ademais, consequentemente o salário e o seguro social é comprometido para o contribuinte. Isto é, sem uma eventual reforma é sério o risco de perca e extinção de benefícios. Além disso, a gestão dos recursos ficará cada vez mais complicada e em situações de impossibilidade de melhorias nos serviços previdenciários como, criação de novas agências, contratação de novos peritos e servidores públicos que atendam os cidadãos.             Por fim, é necessário reajustar o sistema previdenciário brasileiro sem danificar as pessoas próximas da aposentadoria. Isso deve ser feito pelo Governo ressalvando as pessoas que já contribuíram pelo menos 70% do tempo mínimo. Além do mais, é importante que as reformas levem em conta as diferentes expectativas de vida do brasileiro, ou seja, aplicando as regras previdenciárias considerando os diferentes contextos. Por exemplo, nas regiões nordeste a expectativa é diferente da região sudeste, sendo assim, os Estados ficariam encarregados de estabelecer os critérios mínimos para o contribuinte.