Enviada em: 27/07/2017

O Brasil passa por uma fase conturbada de instabilidade política e econômica. Várias propostas de emenda à constituição vêm sendo debatidas no Congresso Nacional, entre elas a então aprovada PEC 287 que trás uma série de mudanças ao sistema previdenciário brasileiro, causando opiniões divergentes entre os brasileiros.           Há um déficit de bilhões nos cofres da previdência no país, como principal causa aponta-se que o valor pago em benefícios é superior ao que o governo arrecada, ocasionando a cada ano um grave problema financeiro: a conta não fecha. Estima-se que daqui alguns anos os idosos sejam metade da população brasileira e com esse cenário constata-se a viabilidade de uma reforma.               Porém, as regras postas pela emenda são questionáveis posto que as condições impostas aumentam de forma inconsequente o tempo de contribuição para se aposentar como também a idade mínima que passa a ser 65 anos para todos, homens e mulheres, trabalhadores urbanos e 60 para os rurais, ambos os sexos.        Um acréscimo de 2% na alíquota do imposto que sustenta à previdência e o aumento da idade em 3 anos seria suficiente para que as contas voltassem a se equilibrar não necessitando de 49 anos de contribuição mais a idade mínima exigida.               Propostas mascaradas de remédios imediatos são instaladas por governantes investidos de poder legítimo mas em sua maioria cegos pelos interesses partidários e a cada dia inviabilizando a eficácia da bela e distante constituição.