A longevidade do brasileiro tem aumentado gradativamente nos últimos anos. As melhorias no sistema de saúde, campanhas de vacinação e saneamento básico contribuíram para a pirâmide etária no país mudar em 20 anos. No entanto, a melhor qualidade de vida tem envelhecido o país e preocupado a economia com os gastos da previdência, colocando-se em questão a necessidade de uma reforma. O Brasil, atualmente, encontra-se numa situação de bônus geográfico. A população economicamente ativa prevalece sobre as demais faixas etárias, beneficiando a economia. Entretanto, considerando que um país em desenvolvimento tende a estar sempre em modificação, estima-se que em 25 anos, metade da nação será idosa, diminuindo assim os que trabalham. Dessa forma, não haverá população suficiente que movimente capital, levando o país a uma possível falência. Hoje, o déficit da previdência nas contas públicas já é de 100 bilhões, tendendo a aumentar com o rápido envelhecimento da população. Entende-se, portanto, a importância de elevar a idade para a aposentadoria no Brasil, pois só dessa forma o número de aposentados será menor que os de economicamente ativos. Deve-se, então, informar a população para que entenda a importância de tais mudanças, usando a mídia e a sociedade civil como meio para tal. Ademais, o Governo Federal deve incentivar o investimento na previdência privada como opção para aqueles que almejam um descanso mais cedo do que o previsto pelas novas leis. Assim, a velhice não terá de ser um problema para o país.