Enviada em: 02/09/2017

Talvez, um dos maiores dilemas atuais do Brasil seja a previdência social, visto que é insustentável uma população envelhecida ser sustentada por cada vez menos jovens. Afinal como fazer uma reforma previdencial sem tirar os direitos conquistados e ao mesmo tempo ser sustentável financeiramente ?         É importante pontuar , de início, que quando esse direito a aposentadoria foi dado ao brasileiro, na era de Getúlio Vargas, o Brasil não tinha uma população envelhecida. Muito pelo contrário, os casais costumavam ter muitos filhos, viviam menos do que atualmente, e as mulheres possuíam uma dupla jornada de trabalho  bem acentuada. Como o cenário mudou bastante e as condições já não são as mesmas o preço a se pagar com o rombo da previdência é crescente, com isso necessita-se de uma reforma urgente.            A grandiosidade do Brasil dificulta a reforma, pois as regiões são bem diferentes e por isso possuem expectativa de vida distintas umas das outras. As mulheres têm um caso a ser revisado, já que muitas não possuem filhos, nem trabalham em casa, vivem mais e, por isso, essas não devem se aposentar antes dos homens, assim sendo nada os diferencia. A taxa de contribuição também deve ser revista, pois, já que se vive mais atualmente, precisará de mais dinheiro. As medidas a se tomar são duras, mas necessárias, afinal: "Toda hora é hora de fazer o que é certo " como disse Martin Luther King.         Dessa forma, fica clara a necessidade de aumentar e igualar a idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres sem filho. Há indispensabilidade também dessa idade mínima ser de acordo com a expectativa de vida do local onde a pessoa trabalhou, além de aumentar levemente a taxa de contribuição mensal , afim de ter como equilibrar esse déficit. Assim ter-se-há um Brasil sustentável financeiramente e sem tirar os direitos conquistados ao longo dos anos.