Enviada em: 24/07/2017

Desde outubro de 2009 quando a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para ser sede das Olimpíadas em 2016, já houve problemas envolvendo a escolha, no qual o Ministério Público da França acusou o Brasil de pagar propina para ser decretado o realizador do evento. Não é raro, encontrar casos parecidos abrangendo construções para o espetáculo, no qual existiram obras superfaturadas, saindo muito caro para as condições financeiras que o país passa no momento. Nesse sentido mostra-se que a herança deixada pela cerimônia, foi o reflexo da atual política, coberto de escândalos e erros de planejamento a curto e longo prazo que embora elogiado internacionalmente, não foi o bastante para apagar todas as falhas.          Em primeiro lugar, é válido ressaltar que foram gastos 38 bilhões para a realização, e isso causou enorme manifestação dos cidadãos criticando o alto valor. Com o baixo retorno do investimento, causou indignação por parte da população que argumentava que esses valores deveriam ser gastos com prioridade na saúde e educação. De fato, a má organização de preferências a serem aplicadas pelo governo, resultou baixa participação popular nos jogos, tendo que abaixar os preços dos ingressos para lotar os eventos, apesar de quase todos os jogos lotados, não tinha uma renda alta, mas isso não seria o único problema cometido.       Construções que serviram para a realização do evento, hoje são raramente utilizadas pelas confederações. A falta de investimento esportivo causa todo o abandono, por exemplo, os esportes não muito visados no Brasil como o Badminton, Tiro com Arco, não tem incentivação por parte do Estado para que aconteçam campeonatos nos locais que foi usado no evento. Desse modo, é nítido que não houve um planejamento do que faria com as estruturas físicas depois do espetáculo, tornando aquelas com baixa popularidade inúteis.        Torna-se evidente, portanto, que o legado que a olimpíadas passa atualmente é repleto de erros administrativo, por isso deve-se tomar medidas cabíveis a fim de mudar esse infortúnio. Ministério dos Esportes devem buscar estimular as práticas esportivas, principalmente aquelas que têm menor popularidade, para ter o uso dos locais que foram construídos, por meio do maior investimento, e com isso fazerem propagandas sobre a modalidade e oferecimento de materiais nas escolas para a prática. Ademais, Sistema Judiciário juntamente Polícia Federal precisam investigar o processo de construção das obras, para identificar se houve algum ilícito e punir os envolvidos, através de análises profissionais das obras. Talvez assim, o Brasil fará jus aos jogos olímpicos, e tornará a atividade esportiva presente não somente durante as competições.