Enviada em: 03/11/2017

A cidade do Rio de Janeiro foi a escolhida para sediar os jogos olímpicos de 2016.  A imagem passada à mídia internacional demonstrou uma cidade luxuosa, com ótimas instalações e acomodações para o evento. Não obstante, opondo-se à esse cenário, a saúde e a educação estavam precárias e a dívida do estado fluminense maior ainda.   Em primeiro lugar, vale salientar que, antes das olimpíadas, a comissão organizadora tinha como objetivo deixar um legado para o Rio. Ela visava a reutilização de locais utilizados durantes os jogos transformando-os em prédios públicos. Sem embargo, após o evento até os dias atuais alguns edifícios mais distantes estão em condições de abandono e esquecimento, ou seja foram utilizados somente por um curto período de tempo não tendo proveito futuramente.   Todos sabem que o estado carioca enfrenta uma de suas piores crises. Hospitais a ponto de fechar por falta de equipamentos e da falta de pagamento dos funcionários e faculdades pela ausência de recursos. Muitas pessoas estão sendo afetadas com isso, morrem por negligência médica e têm seus estudos interrompidos. Entretanto, investiu-se enorme quantidade de dinheiro público irresponsavelmente nos jogos. Percebe-se que não houve uma prioridade do governo do estado com a população que carecia de atendimento de serviços públicos.   Por conseguinte, houve uma inadvertência do lado do estado carioca, pois não houve um pensamento de prioridade da população. Em vista disso, cabe ao mesmo reaproveitar os espaços construídos para os jogos para novos eventos que possam arrecadar fundos para suprir a dívida interna. Também pode-se transformar alguns lugares em hospitais e colégios para atender a demanda da sociedade, a fim de que não haja negligência de serviços públicos para os mesmos. Com essas medidas, o legado dos jogos não será apenas de uma cerimônia luxuosa, mas também de um governo que prioriza e pensa na população.