Enviada em: 23/04/2018

Diferente da copa do mundo da FIFA em 2014, as olimpíadas são realizadas em apenas uma cidade. Desse modo, o Rio de Janeiro estava no centro das atenções. Teve vultoso investimento visto que o Brasil de forma geral sofre com problemas básicos de segurança, saúde, educação e desgaste ambiental. Dessa forma, é necessário que haja uma aliança entre o poder público e a sociedade para que o legado não sucumba com a mesma brevidade dos jogos.  A população mostrou-se indignada com a situação, levando em consideração que o alto investimento girou ao redor dos 40 bilhões, segundo G1, valor que poderia ser aplicado a outras áreas como na despoluição da baía de guanabara e no combate do vírus da zica que levaram aos hospitais filas quilométricas aumentando assim a revolta da população com o passar dos dias.  Ainda nesse prisma de abordagem, pode ressaltar a falta de segurança nas ruas onde as famílias ficam a mercê de furtos e assaltos, transtornos que ferem a dignidade da população sem perder de vista a carência na educação escolar por falta de atenção do poder governamental. Isso comprova que em tempos de mega eventos as prioridades são outras.  Diante disso, percebe-se que o legado é um conjunto em que o poder público e a população devem unir-se para revitalização da cidade, geração de empregos e melhorias ambientais. O governo em parceria com empresas podem investir em reaproveitamento dos espaços utilizados nos jogos mantendo-os os locais ativos. Transformar áreas em hospitais, escolas e moradias, conscientizar a população sobre o meio ambiente e como preservar. Assim é possível reconhecer o verdadeiro legado olímpico para todo Brasil.