Enviada em: 30/04/2019

Na historiografia, os filósofos chamados de sofistas se utilizavam do ensino da retórica, que não se preocupava com a propagação da verdade, mas sim convencer os seus ouvintes. Atualmente, muitos indivíduos se utilizam das chamadas "Fake News", notícias falsas e tendenciosas que buscam apenas persuadir os demais. Nesse sentido, a falta de leis mais rígidas, atrelado a ausência de palestras acerca do tema agem como impulsionadores do problema.    A priori, a falta de leis rígidas acerca da propagação de notícias falsas principalmente na internet age como um influenciador desta problemática. Haja vista que, segundo Joseph Goebbels ministro da propaganda nazista, uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. A partir disso, uma mulher foi morta em 2014 no litoral da cidade de São Paulo após o compartilhamento de notícias e de um retrato falado que dizia que havia uma bruxa, matando crianças. Nota-se, com isso, como toda uma sociedade pode ser levada a cometer atrocidades a partir de um  boato.    Outrossim, a ausência de palestras acerca das "Fake News" é outro fator que age como propulsor do problema. Tendo em vista que, segundo o sociólogo francês Emilly Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, repleta de generalidade, exterioridade e coercitividade. Seguindo essa linha de raciocínio,  dados do "Busfeed" site especializado em notícias virais, mostra que 23% dos indivíduos utiliza a rede social "Facebook" como fonte de notícias e destes, 83% destes  acreditava que eram verdadeiras notícias de cunho tendencioso.    Portanto, para se atenuar esta problemática é de suma importância que o Governo Federal em parceria do Poder Legislativo invista na criação de um órgão que atue visualizando notícias de cunho ideológico e que serão responsáveis pelas respectivas punições; ademais, o Ministério da Educação (MEC) deve realizar palestras em escolas e empresas dando exemplos de notícias falsas e explicando suas consequências. A fim de, criar uma sociedade livre desses novos sofistas.