Enviada em: 13/08/2017

Desde a popularização da internet, a partir de 2000, outro tipo de serviço de comunicação começou a ganhar forças, as redes sociais, e nelas muitos aproveitaram para criar notícias falsas e ganhar dinheiro com isso, pois se a notícia "viralizar" significa que várias pessoas irão acessar o seu site, e com isso os "bait-clickers"(os sensacionalistas da rede) ganharão dinheiro com publicidades. Por isso é preciso tomar muito cuidado com as informações que compartilhamos na internet, que podem gerar males irreversíveis para as pessoas.   Primeiramente, podemos ver por exemplo a falsa notícia de que o agente do FBI suspeito de vazar e-mail de Hillary é encontrado morto, fazendo muitas pessoas que leram a notícia acreditarem que foi um assassinato com fins políticos cometidos pela família Clinton, e em 10 dias esse artigo teve 1 milhão e 600 mil acessos, isso mostra o quão rápido uma notícia falsa pode "viralizar" e prejudicar uma empresa ou figura pública. Algo potencialmente muito perigoso.   Uma reportagem feita pelo programa da rede Globo, Fantástico, mostra que em 2013 uma cidadã simplesmente compartilhou um texto que viu em uma rede social: uma acusação falsa à um veterinário que supostamente teria realizado um procedimento mal feito em uma cadela. Ele não gostou da acusação, sabendo que era falsa resolveu processar a pessoa que escreveu o texto, e entre tantas pessoas que o compartilharam, foi processada justamente a cidadã citada anteriormente, que teve que pagar uma indenização de 10 mil reais ao veterinário. Isso mostra o quão perigoso pode ser compartilhar uma informação sem saber da veracidade da fonte.   Desse modo, podemos ver os perigos de compartilhar informações na internet. Por isso devemos tomar algumas precauções antes de compartilha-las, como por exemplo, observar se na publicação não há fontes. Já que a maior parte dos boatos e notícias falsas não menciona nenhuma fonte. Caso consigamos, com o tempo o cenário melhora-rá.