Enviada em: 31/08/2017

A Internet é, sem dúvidas, uma fonte inesgotável de informação. Sua arquitetura possibilitou a todos a possibilidade de falarem, de publicarem, postarem e também de noticiarem. Mas, muitas vezes, são compartilhados boatos falsos, desinformações que se espalham em grande velocidade, e que são capazes de influenciar e conduzir pessoas a ações perigosas.                                                               Infelizmente,  poucos têm a consciência dos danos que podem ser causados quando uma mentira é levada adiante, com um compartilhamento ou encaminhamento. Quando uma mentira é espalhada, pode denegrir e prejudicar a imagem de alguém, comprometer a reputação de uma empresa, pode causar terror e pânico na população ou causar danos à vida de alguém, como por exemplo, dicas de saúde sem comprovação científica. Foi o que aconteceu recentemente com o médico Drauzio Varella. Ele foi vítima da mentira de uma internauta, que o acusou de afirmar que o exame de mamografia poderia gerar câncer. Por isso, existem inúmeros processos Judiciários envolvendo crimes e reparações decorrentes de boatos que se iniciaram nas redes sociais. Aquele que provoca falso alarme por meio de boatos em redes sociais pode responder por uma contravenção penal, apenada com prisão simples.                                                                                                                                                           Portanto, medidas são necessárias para resolver este impasse. Em primeiro lugar, é preciso procurar analisar e pesquisar mais afundo sobre o determinado assunto e nunca tirar conclusões precipitadas. Em segundo, o governo deve investir, em folhetos e palestras, que visem a conscientizar sobre os riscos de divulgar informações não verídicas. E por último, devemos sempre conscientizar os jovens para que façam também esta análise, sempre ter a consciência de não levar adiante o que não é confirmado e principalmente, avaliar se aquele conteúdo, se compartilhado, poderá ou não causar transtornos a alguém. Agindo assim, reduziremos o alcance das desinformações em redes sociais e principalmente, diminuir o risco de causar danos a terceiros e nos manter livres de processos judiciais.