Enviada em: 22/10/2017

É perceptível que a quantidade de mentiras espalhadas pelas redes sociais tem aumentado no Brasil e no mundo. Mas o alvo dessas falsas notícias são prejudicados podendo, em alguns casos, até serem mortos. Essa situação deve ser revertida por meio da orientação dos usuários da internet e da investigação da veracidade da fonte da reportagem.       A divulgação de fatos equivocados tem se tornado cada vez mais comum, porém não é atual. Durante a candidatura de Artur Bernardes em 1921, com a intenção de prejudicá-lo, foram publicados textos pelo jornal Correio da Manhã intitulados de autoria dele e que posteriormente foram desmentidos. Hoje, o programa Fantásico possui um quadro denominado detetive virtual que confirma a origem de videos que circulam pela internet.       Uma pesquisa realizada pela BuzzFeedNews indica que o facebook é o terceiro meio de comunicação mais ultilizado como veículo de notícias e, a rapidez com que a informação de espalha faz com que o número de pessoas que são mobilizadas cresça, o que causa vários problemas para a pessoa acusada, dentre eles a dificuldade de conseguir emprego, prisão injusta e a morte. Um exemplo é o caso da Fabiane Maria de Jesus que foi assasinada por vizinhos no Guarujá em 2014 devido a uma notícia falsa e um retrato falado inventado. Esses fatos seguem o pensamento de Mark Twain, "Uma mentira pode viajar o outro lado do mundo enquanto você coloca os seus sapatos", visto a velocidade que percorrem informes após a invenção das redes sociais e a mídia.       Dessa forma, fica claro que mentiras compartilhadas são fatos antigos e que trazem sérias consequências a vítima. Cabe ao usuário da internet verificar se a procalmação é verdadeira por meio da investigação da índole da fonte e da procura dela em outros sites para confirmá-la. Fica sob responsabilidade das escolas e dos pais orientar os alunos como confiar e acreditar em escritos por intermédio da indicação de noticiários seguros.