Enviada em: 13/06/2018

Cigarro. Bebida alcoólica. Maconha. Cocaína. Crack. São alguns exemplos de drogas comercialmente disponíveis no país. Nas últimas décadas houve um aumento considerável no consumo de substâncias, licitas e ilícitas, o que é potencializado pela facilidade de acesso e pode acarretar consequências alarmantes para a saúde pública.  É cada vez mais comum encontrarmos notícias em jornais relatando o uso e venda de drogas. O jovem que consome o entorpecente está em busca de prazer instantâneo e um meio de fugir da realidade que o cerca. A fácil comercialização, a pressão social e a falta de fiscalização são alguns fatores que contribuem para a crescente procura. Como resultado, dados da ONU relatando que o Brasil é o segundo maior consumidor não é de se espantar.  Diante do caos instaurado pelo uso desenfreado, verifica-se a ineficiência do Estado em lidar com a dependência química. No início de 2017, a região que possuía maior concentração de usuários, a Cracolândia, foi desocupada sem nenhum planejamento sólido. Após a evacuação, as pessoas ainda continuaram nas redondezas e muitas delas foram internadas contra a vontade, por decisão judicial.  Torna-se evidente, portanto, que a dependência química é uma questão que necessita ser discutida para que se possa encontrar nas instituições ferramentas para a resolução desse desafio. O Ministério da Saúde, em parceria com escolas, deve criar mais postos de acolhimentos para receber usuários e familiares que necessitarem de atendimento. Somado a isso, a mídia deve, por meio de campanhas publicitárias, desenvolver debates que esclareçam a população acerca dos malefícios das drogas. Dessa maneira, daremos o primeiro passo para a resolução desse problema.