Enviada em: 17/06/2018

Fazer 18 anos pode ser considerado uma conquista para alguns jovens. Nessa idade são autorizados, legalmente, a iniciarem o consumo de bebidas alcoólicas. Entretanto, o número de jovens que ingerem essas substâncias em idade precoce na sociedade brasileira é alarmante. Sendo assim, é preciso analisar os motivos que motivam essa ingestão e as suas consequências.        Primeiramente, pode-se citar a cultura de valorização da bebida como impulsionadora do problema. Uma vez que os comerciais de bebidas alcoólicas mostram mulheres bonitas e festas, passam a concepção de que, para adquiri-los, precisam consumir determinado produto. Essa constante exposição e exaltação do álcool, também se faz presente nos círculos de amizade, ou até mesmo na família. Nesse sentido, é perceptível a não consciência sobre os efeitos negativos da bebida nessa idade.      Além disso, substâncias alcoólicas são danosas para o desenvolvimento físico e mental dos adolescentes. Um estudo feito na Universidade da Finlândia Oriental revelou que ao beberem em excesso, esses jovens, tendem a ter menos massa cinzenta no cérebro, estrutura responsável por funções como memória, tomada de decisões e autocontrole. Dessa forma, nota se o quão prejudicial e irreversível o efeito da ingestão de bebidas, uma vez que deixam os jovens mais vulneráveis à doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, acidentes ou até mesmo à uma possível dependência química no futuro.        Desse modo, o consumo de álcool em jovens de idade precoce deve ser revertido. Para isso, o Ministério Público deve aumentar a fiscalização nos estabelecimentos e, principalmente em festas e demais eventos, para que não aja a venda de bebidas alcoólicas a menores. Bem como, palestras nas escolas, tanto para os pais quanto os filhos, a respeito dessas substâncias e dos seus possíveis danos. Para que assim, adquiram a consciência acerca das bebidas evitando o seu consumo.