Enviada em: 07/07/2018

No decorrer da história tivemos várias tentativas falhas de controlar o consumo pela população de drogas lícitas e ilícitas, a exemplo disso temos, a Lei Seca realizada na década de 20 pelo Estados Unidos da América, que visava cessar a produção de álcool; o decreto foi totalmente ineficaz, gerou aumento no consumo e ajudou a criar mais grupos criminosos que contrabandeavam bebidas, o mais famoso liderado por Al Capone. Há também a Revolta da Cachaça, fato ocorrido no Brasil no período colonial, que advém de circunstâncias parecidas com a anterior, e do mesmo jeito, foi uma fracasso.   Atualmente, observa-se que o alcoolismo e o uso de drogas químicas não acomete somente adultos, mas crianças e adolescentes, que passam a ingerir tais drogas cada vez mais cedo. Em consequência disso, nota-se o aumento no número de alcoólatras e dependentes químicos no Brasil, as sequelas causadas pelas substâncias tóxicas utilizadas precocemente são devastadoras, causam problemas neuroquímicos, emocionais, déficit de memória e atenção, perda de rendimento escolar e até mesmo a morte, seja está, por overdose, como por acidentes de trânsito e brigas.    Logo, muito se tem discutido sobre o papel da sociedade nessas circunstâncias, hoje as propagandas publicitárias estão mais voltadas ao público jovem, nas quais, estimulam o uso de bebidas alcoólicas sem mostrar os risco que essas trazem. Por outro lado, há amigos que incentivam e pais que autorizam ou que hesitam na hora de permitir que os filhos bebam, vendo isso como uma atitude normal; tais fatos, junto com a pouca fiscalização sobre o comércio de álcool em nosso país corrobora com a problemática.   Em virtude dos argumentos apresentados, conclui-se que, é essencial que haja dialogo dentro das famílias sobre os perigos causado pelo utilização excessiva de substâncias tóxicas, cabe ao pais não expor seus filhos ao uso destas, seja em festas ou em casa; as áreas da saúde e da educação também possuem responsabilidade e devem promover ações que estimulem hábitos saudáveis. Além disso, as famosas propagandas anteriormente citadas devem mostrar as reais consequências que o etilismo causa, é importante destacar que leis rigorosas devem ser impostas, com supervisionamento e controle na venda de bebidas em estabelecimentos para menores de idade. Faz-se necessário à implementação de mais programas de prevenção ao uso de entorpecentes como Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) que ao longo do tempo vem alertando e ajudando muitos jovens. Dado o exposto há muitos meios de levar informação, só assim evitaremos que a juventude se afunde nesse caminho sem volta.