Enviada em: 28/08/2018

Nos países desenvolvidos, como os Estados Unidos e o Canadá, há uma rígida fiscalização contra a compra de bebidas alcoólicas por jovens abaixo da idade exigida para o consumo de álcool e, por isso, obtêm os melhores resultados contra tal adversidade. No entanto, no Brasil, embora haja leis contra tal conduta, a falta de vistoria firme em mercados, depósito e bares, ocasiona números crescentes de jovens de menor praticando o alcoolismo.       Em primeira análise, é importante destacar que os jovens não possuem pensamento crítico tão apurado quanto adultos. Nesse âmbito, a maioria dos adolescentes bebem e fumam por influência de amigos e não sabem seus limites. Logo, o descontrole e ininterrupção no ato de beber pode levar a problemas maiores causados pelo excesso de bebida, como depressão e agressividade. Assim, fica claro que a ineficácia das fiscalizações do Estado brasileiro em proteger os jovens contra a compra proibida de álcool acarreta transtornos psicológicos e sociais.         Não obstante, segundo pesquisa do jornal NEXO, em 2017, foi possível apontar uma forte ligação entre a evasão escolar e o consumo de álcool entre jovens menores de idade que ainda estão no ensino médio. Nessa linha de raciocínio, a família sendo o órgão primário de socialização do indivíduo, como assinalou Émile Durkheim, atua como fator primordial na coerção do indivíduo, isto é, impõe as primeiras visões do mundo e ensina como deve se comportar na sociedade para se obter a harmonia consoante às leis. Entretanto, a ausência desse corpo social como coercitivo é o motor crual para mau hábitos.          Visto isso, faz-se necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Governo Federal disponha de equipes de fiscalização nos locais onde vendem bebidas alcóolicas e, quando necessário, multá-los, a fim de que se reduza drasticamente a facilidade na obtenção dessas bebidas por menores de idade. Somado a isso, é imprescindível que o Ministério da Educação, aliado às escolas, disponibilize reuniões e palestras a alunos e aos pais, com intenção de formar julgamento crítico nos jovens e doutrinar os familiares a conversar com seus filhos sobre os riscos do álcool na adolescência.