Enviada em: 26/10/2018

Na série 13 Reasons Why, é retratado o consumo de álcool e outras drogas entre os jovens e suas consequências - como o acidente de carro da personagem Sheri. Analogamente, fora das telas, situações como essa são uma realidade e o aumento da ingestão de entorpecentes traz riscos como danos cerebrais e dependência química. Assim, convém analisar essas contrariedades para, então, propor soluções a fim de dirimi-las.             Em primeira análise, deve-se ressaltar que o aumento do consumo de álcool e outras drogas fornece riscos ao cérebro dos jovens. Prova disso, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é que o encéfalo está em pleno desenvolvimento na adolescência e, ao ingerir entorpecentes, cresce o perigo de danos cerebrais e doenças do sistema nervoso. Nesse contexto, fica claro que, enquanto o governo não tomar medidas pontuais de combate ao consumo dessas substâncias, o desenvolvimento encefálico de muitos indivíduos, infelizmente, poderá ser comprometido.        Outrossim, a dependência química é outro risco relacionado ao aumento do consumo de álcool e outras drogas entre os jovens. Como evidência disso, está o caso da cantora Demi Lovato - a qual recentemente foi internada em razão da utilização de entorpecentes. Fatos como esse não são raros no Brasil e, nessa conjectura, é evidente que, enquanto muitas famílias não fomentarem o diálogo com seus filhos sobre o uso de álcool e drogas, a dependência química dos jovens será, sem dúvida, uma realidade cada vez mais presente no país.       Portanto, o Ministério da Educação deve alterar a proposta pedagógica das escolas a fim de tornar essencial, desde o ensino fundamental, a discussão em sala de aula acerca do aumento do consumo entorpecentes e seus riscos. Ademais, a mídia televisiva - por seu caráter de influência às massas - deve fomentar o diálogo entres as famílias sobre o uso dessas substâncias. Para isso, a representação do tema em novelas e seriados é fundamental. Com isso, cenas como as representadas em 13 Reasons Why serão cada vez mais raras no país.