Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. No entenato, quando se discute sobre os riscos relacionados ao uso abusivo de drogas entre os adolescentes no Brasil, hordiernamente, verifica se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, visto que a ineficiência da fiscalização do consumo de álcool entre menores de idade em consonância com a falta de apóio e diálogo no âmbito familiar, torna a problemática intrisecamente ligada à realidade do país. É indubitável que, a ineficiência da fiscalização para o consumo de bebida alcoólica entre menores de idade e a ausência de leis punitivas eficientes para estabelecimentos que vendam tais substâncias estão entre as causas da permanência do problema. De acordo com pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), cerca de 70% dos adolescentes já ingeriram bebida alcoólica, uma estatística alarmante. É inadmissível que uma situação como essa aconteça nos dias de hoje em nossa sociedade. Além disso, a falta de apóio e diálogo no âmbito familiar enaltece os índices de consumo de drogas entre os jovens no país. O diálogo é essencial nessa fase da adolescência, pois muitas vezes jovens que se tornam retraídos no meio familiar extravasão suas emoções procurando novas experiências, seguindo muitas vezes para o caminho do ácool e das drogas. Segundo Freud, a ciência ainda não inventou medicamento tão eficaz como são poucas palavras boas, de maneira análoga, é possível perceber o quanto é importante e essencial a presença do diálogo nas relações familiares e sociais. Destarte, medidas são necessárias para combater os problemas relacionados ao consumo de drogas entre os jovens. Como primeiro passo, o Governo, deve intensificar a fiscalização em pontos comerciais que vendam bebidas alcoólicas, a fim de diminuir o consumo entre os jovens, ficando sujeito a multa e suspensão das atividades de vendas o comerciante que comercializar bebida a menores de idade. Ademais, as escolas em parceria com as esferas estaduais e municipais, devem criar projetos com a participação da família na escola, promovendo o diálogo com o apóio de psicológos, a fim de incentivar a relação entre família e a união com a escola. Só assim esse problema seria gradativamente minimizado no país. E como dizia Oscar Wild, o primeiro passo é o mais importante para a evolução de um homem ou nação.