"Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer". A frase do filósofo Aristóteles faz alusão à tendência natural do ser humano de buscar descobrir algo novo e do desejo de obter novas experiências. Nessa perspectiva, na fase da adolescência é quando o indivíduo começa a ter experiências na vida, podendo ser boas ou ruins, haja vista o consumo de álcool e drogas se torna cada vez mais prejudicial, logo faz-se necessário a intervenção da família e do estado. Ademais, é inquestionável os malefícios do uso abusivo relacionado ao álcool e outras drogas que aparecem juntamente a ele. Nesse sentido, na grande maioria das vezes o uso de drogas, como o álcool começa dentro do próprio ambiente familiar, visto que os pais não fiscalizam de maneira correta o que seus filhos estão ingerindo, dando a esses adolescentes a sensação de liberdade, por conseguinte em locais mais expostos, como festas, eles fazem o uso abusivo e irresponsável dessas substâncias. Outrossim, uma grande razão para esse problema está ligada às amizades entre os jovens, uma vez que uma parcela significativa desses adolescentes cultiva-se a ideia de querer parecer "popular", chamar atenção dos outros para mostrar que se encaixa num determinado grupo. Nesse interim, o indivíduo se encontra suscetível à diversas nocividades, como o uso de vários outros tipos de drogas, brigas, dirigir embreagado, problemas de saúde e muitas vezes dependência. O consumo de álcool e drogas entre os jovens brasileiros, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, o primeiro grande passo é a participação efetiva do Estado, inserindo profissionais da área de saúde em palestras nas escolas e universidades, com o intuito de debater enigmas sobre o assunto, onde participem pais, filhos e professores. Além disso, a Família seja mais participativa e fiscalize os locais que seus filhos frequentam, as amizades e seu comportamento.