Entende-se que o aumento do consumo de substâncias lícitas e ilícitas é motivo de alerta para o Estado, já que esse investe constantemente em medidas para minimizar as consequências do uso indiscriminado dessas drogas, como é o caso da Lei Seca e do estabelecimento de uma idade mínima para o consumo de álcool. Apesar disso, houve um perceptível crescimento do uso dessas, que desencadeiam sérios problemas como a perda de consciência, a dependência e o avanço da criminalidade. Pode-se afirmar que, em consequência de alguns estabelecimentos ser displicentes e não cumprirem a lei, os jovens, que na maioria das vezes são menores de 18 anos, têm amplo acesso à compra e ao consumo de álcool e de outras drogas que podem ser comercializadas. Outro fator agravante é que muitos pais não orientam ou fiscalizam esses adolescentes, o que contribui para que esses menores usem sem responsabilidade e em excesso essas substâncias. Deve-se lembrar também que o consumo de álcool e demais substâncias está associado ao crescimento do índice de violência e criminalidade, visto que essas drogas causam não só a perda de senso crítico e de controle das suas ações, mas também a dependência e muitos usuários aliciam-se ao crime organizado com o objetivo de manter o vício. Com o intuito de orientar os jovens e realizar uma fiscalização mais incisiva nos estabelecimentos que fornecem o álcool e demais substâncias, portanto, a ANVISA com o apoio do Governo Federal deve exigir que as organizações realizem ações como treinamento com funcionários e instalação de câmeras para fiscalizar alguma distribuição ilegal com o objetivo de impedir a venda de álcool para menores de idade. Além disso, as instituições de ensino podem colaborar realizando encontros periódicos entre responsáveis, alunos e educadores para que o tema seja debatido através da apresentação das causas, das consequências e dos tratamentos adequados para lidar com a dependência e para que possa ser incentivado o diálogo entre pais e filhos.