Enviada em: 04/08/2017

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, há lugares denominados de "Cracolândia", onde o consumo e a venda de drogas predominam entre jovens. Esses ambientes demonstram a que ponto pode chegar os consumidores de crack, álcool e outros entorpecentes. Nesse sentido, faz-se necessário uma análise mais profunda dos riscos que tais substâncias podem trazer.        Em primeiro lugar, é preciso compreender o quadro de consequências gerado nesse contexto. Especialistas apontam que quanto mais cedo um jovem cria o hábito de consumir bebida alcoólica, por exemplo, maior são as chances dele criar, no futuro, uma dependência que poderá transformar-se em um vício perigoso. De fato, muitos casos de acidentes de trânsito e até mesmo violência sexual são cometidos por aqueles que não se encontram sóbrios.           Além disso, cabe destacar, alguns fatores que colaboram para que muitos cheguem a tal estado de desequilíbrio. Um deles, a influência de grupo, é o principal obstáculo a se enfrentar, pois na juventude, o senso crítico e a capacidade de reflexão às vezes são superados pela necessidade de integração. Outrossim, a facilidade na compra é garantida pela falta de fiscalização de muitos comércios, que descumprem a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de dezoito anos.         Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para impedir o crescimento desse consumo. Para isso, os pais precisam aumentar sua comunicação com os filhos, procurando sempre direcioná-los quanto aos perigos trazidos por esse mal. Da mesma forma, as Instituições de Ensino poderiam produzir palestras com testemunhos de viciados recuperados a fim de alertar os alunos. No mais, as Prefeituras devem criar órgãos fiscalizadores mais eficientes quanto ao cumprimento da lei. Assim, muitos jovens poderão evitar a perda da dignidade e da qualidade de vida encontrada em muitos lugares nesse país.