Enviada em: 09/08/2017

O consumo de bebidas alcoólicas e drogas entre os adolescentes brasileiros tem aumentado significativamente nas últimas décadas. Isso porque, o jovem inconsequente está iniciando o consumo cada vez mais precoce, o que posteriormente acarretar em um quadro de dependência química ao adolescente.       Segundo médicos, quanto menor a idade de início de ingestão de bebidas alcoólicas, maiores são as possibilidades de se tornar um usuário dependente ao longo da vida. Além disso, esse consumo pode carretar uma série de consequências nocivas a saúde, por exemplo, sequelas neurológicas, emocionais, déficit de memória, perda de rendimento escolar, retardo na aprendizagem, além de ficarem expostos a situações de risco como, o sexo sem proteção e, principalmente, a condução perigosa no trânsito, provocando acidentes muitas vezes com vítimas fatais.       Além do mais, segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE, 70% dos adolescentes de 13 à 15 anos, já experimentaram álcool e na maioria dos casos o primeiro gole foi influenciado pelos pais. Essa atitude aumenta a desinibição e diminui o senso crítico do jovem, levando-o aos consumo frequente de álcool no âmbito social. Mesmo com a existência da lei que proíbe a venda e distribuição de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, ainda é muito fácil encontrar estabelecimentos que vendem bebidas, contribuindo assim para agravar a problemática social.       Diante desse cenário, percebe-se que o aumento do consumo de drogas entre os adolescentes é preocupante. Para reverter esse quadro, é fundamental que o Ministério da Justiça aliado a Polícia Civil, investiguem e punam os estabelecimentos que fazem a venda de álcool para menos de idade. Ademais, cabe a escola juntamente com a família, a realização de campanhas educativas contra o consumo de álcool e drogas, com a realização de palestra, oficinas com o auxilio de especialistas no assunto. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde a realização de campanhas com palestras voltadas para os pais, de forma a conscientizar sobre os riscos do consumo, para que eles dialoguem com os filhos em casa.