Enviada em: 12/08/2017

Risco de vício e problemas psicológicos, são essas as consequências da utilização de drogas por jovens, adultos e idosos. O Brasil é reconhecido na ONU pelos programas de reabilitação social e prevenção contra o uso de entorpecentes. Entretanto, segundo dados do SUS, o país apresenta elevadas taxas de dependentes químicos e viciados. Nesse sentido, convém analisarmos os principais fatos históricos do contexto brasileiro que contribuíram para o agravamento desse problema.        Segundo a Constituição Brasileira de 1988, todos os brasileiros têm direito à liberdade, educação e sobretudo à saúde. Entretanto, durante grande parte da história brasileira, desde o período colonial até o início dos governos democráticos, a nação brasileira não desenvolveu uma estrutura de bem estar social, pois ela estava ligada à elite agrária detentora da influência política e social desde a República das Oligarquias. Contudo, a política está em constante mudança, desde o final do século XIX, o país é governado por regimes democráticos que visam à saúde pública e educação, por meio de investimentos de verbas públicas. Infelizmente, essas ações são poucas eficazes, pois o Brasil apresenta elevados índices de dependentes químicos e problemas na área da saúde, como por exemplo superlotação nos hospitais.       Sob esse aspecto, compreendermos os argumentos de um crítico sobre esse problema. Émile Durkheim foi um dos maiores sociólogos do século XX e fundador do conceito de Patologia Social. Segundo ele, a definição de sua teoria significa ausência de regras, valores ou políticas públicas e que contribuem para o surgimento de desarmonias socais, como por exemplo o vício em drogas, violência e superlotação de hospitais. Transpondo sua visão para a sociedade brasileira atual, podemos inferir que o alto índice de drogados são, de fato uma patologia social. Nessa direção, convém engajarmos caminhos para solucionar esse problema.        O governo federal deve investir na construção de hospitais e clínicas especializadas em reabilitação especial de dependentes químicos com a formação de profissionais especializados em terapia por meio de maiores investimentos do PIB. As ONGs devem apresentar palestras gratuitas nas escolas e universidades com a finalidade de conscientizar o público sobre os malefícios da utilização de drogas através de seminários desenvolvidos por médicos e psicólogos.