Enviada em: 14/08/2017

Traz a felicidade, status, coragem. Parece até uma porção mágica. Esses são os efeitos atribuídos pelos jovens, que o álcool e outras drogas fazem no organismo. Pode parecer algo perfeito, porém é momentâneo, o que leva a consumirem cada vez mais, e perigoso, o que a acarreta em doenças, acidentes, o vício. E omissão da família, escola e Estado contribuem com o aumento do consumo dessas drogas.        É fato que falar sobre o consumo de drogas lícitas e ilícitas ainda é um tabu na sociedade, principalmente entre pais, escola e adolescentes. Por conta disso, os jovens, sem orientação e propensos a comportamentos impulsivos -normal da idade- acabam por experimentar álcool, cigarro, maconha, seja por conta da busca por status, influência dos amigos, depressão. Atrelado a isso, pediatras alertam (no caso de bebidas alcoólicas) que quanto mais cedo a ingestão de álcool, maior o fator de risco de dependência, além de baixo rendimento escolar, doenças mentais, gravidez indesejada, etc.      Além da omissão de alguns pais e escolas, existe a falha na fiscalização de estabelecimentos que vendem bebida para menores, e a banalização da mídia sobre o assunto com público jovem. Esse conjunto de fatores contribuem para o aumento de mortes pelo uso excessivo de álcool. Segundo a OMS, são aproximadamente 2,5 milhões de pessoas que morrem a cada ano, incluindo adolescentes.         Fica claro, por conseguinte, que para amenizar os riscos e o consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas é preciso que a escola junto à família através diálogos em casa ou em sala de aula, orientem os adolescentes sobre o risco de consumir precocemente drogas lícitas, com o objetivo de diminuir o consumo entre os jovens. Além disso, cabe ao Estado uma maior fiscalização de estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, com objetivo de punir aqueles que as vedem à menores. E por fim  cabe a mídia aumentar as campanhas televisivas e virtuais sobre consumido de drogas lícitas por menores, com o objetivo de conscientizar a sociedade.