Enviada em: 30/08/2017

Durante a juventude, a mente está em formação, onde zonas do cérebro responsáveis pelas ações, juízo crítico e ponderação ainda estão em fase de maturação. O uso do álcool e de outras drogas pode ser extremamente danoso durante esse período, pois irá lesionar neurônios que dificilmente terão capacidade de recuperação total. Apesar disso, o álcool é amplamente divulgado, barato, e pode ser adquirido com facilidade, assim como outros entorpecentes. É necessário medidas para impedir que esse problema atrapalhe cada vez mais o desenvolvimento da juventude brasileira.       Apesar de existir a lei federal que proíba a venda para menores, não há obstáculos que impeçam o jovem de adquirir bebidas alcoólicas. Muitas vezes, o que realmente importa para os comerciantes é vender, além do fato da fiscalização para esse tipo de imprudência ser muito fraca, praticamente inexistente. A bebida também pode ser adquirida dentro de casa, onde muitas vezes são os próprios pais que introduzem os filhos ao hábito de beber.       Além disso, disseminou-se em nossa cultura a ideia de que o álcool é ingrediente essencial para se divertir. Marcas de bebida produzem comerciais em que associam seus produtos ao prazer, além de serem patrocinadores de grandes shows e eventos. Músicos e artistas em geral tendem a exaltar o estilo de vida boêmio, sendo o uso de álcool tema recorrente nas musicas de sucesso. Tudo isso cria uma espécie de publicidade que estimula o jovem a beber e que, eventualmente, pode o levar a querer experimentar outras drogas.       Visto que temos uma deficiência na fiscalização, cabe a Vigilância Sanitária e a Policia Militar disponibilizarem mais agentes para o serviço. Como também há um problema quanto a publicidade, a proibição de propagandas de bebidas alcoólicas pode ser uma medida eficiente, tendo como exemplo a lei Antifumo, que vetou comerciais de cigarro pelo país, o que contribuiu para a diminuição do seu número de usuários.