Enviada em: 03/10/2017

O crescimento do uso precoce de álcool tem se tornado preocupante. Trata-se de uma droga lícita, ou seja, permitida pelo nosso sistema jurídico. No entanto, a dificuldade está no brasileiro encarar a bebida como droga, apesar de lícita. O consumo, portanto, de álcool por adolescentes, não deve ser considerada algo normal.           Além disso, a propaganda desenvolvida para o público jovem é mais intensa hoje e existem produtos desenvolvido especialmente para essa faixa etária. Um exemplo, são as sodas alcoólicas, que aparentemente fracas, contém maior teor alcoólico que a cerveja. Propagandas exibidas em canais abertos, muitas vezes no intervalo de desenhos animados, exprimem a ideia de que o álcool é bom e prazeroso, o que não é verdade.         Ademais, adolescentes precisam fazer o que os amigos fazem para ser aceito, mesmo que isso signifique abandonar seus princípios, a educação dada pelos pais. Entretanto, se o adolescente tem uma boa opinião formada, dificilmente fará o que considera errado só para agradar seus amigos.        Por outro lado, muitos pais incentivam seus filhos a beberem, principalmente por essa falta de percepção de que o álcool é uma droga. Além do que, o uso do álcool também funciona como uma porta de entrada para outras drogas como a maconha ou a cocaína. O fato é que, a família da criança ou adolescente não pode permitir que a mesmo use bebida alcoólica, conforme está expresso no "Estatuto da Criança e do Adolescente".           Portanto, a família deve explicar ao jovem os riscos do uso do álcool, além de dar o bom exemplo. A escola deve inserir o adolescente e sua família em projeto sociais que visem o combate ao uso de drogas. E o Governo deve oferecer subsidio para que esse projetos saiam do papel, além de fornecer capacitação para que os professores possam abordar o assunto com total segurança. Afinal, como dizia o ativista Nelson Mandela "A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo"