Enviada em: 13/09/2017

É visível o aumento do consumo de álcool e de drogas ilícitas no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos adolescentes entre 13 e 15 anos, 70% experimentaram bebidas alcoólicas e 10% usaram substância entorpecentes. No país, esse problema ocorre devido ao fácil acesso à diversas drogas, e em razão da ausência da família e de uma parcela da população em prevenirem os adolescentes da utilização de compostos lícitos e ilícitos.   Em virtude da compra acessível de drogas, principalmente, o álcool, os jovens e adolescentes consomem com frequência essas substâncias. Isso acontece, devido à falta de fiscalização de agentes de Vigilância Sanitária, uma vez  que há uma Lei ( Lei 5.502/2013, art. 2º) que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Dessa forma, estabelecimentos comerciais, bares,  vendedores "ambulantes", comercializam, livremente, sem ao menos solicitarem documentação para provar a maioridade do indivíduo para a compra de substâncias lícitas.    Vale ressaltar que a carência da prevenção do consumo de drogas precoce, no Brasil,  acarreta grandes transtornos nos jovens, como por exemplo, maiores chances desses indivíduos tornarem-se usuários dependentes ao longo da vida, sequelas emocionais e neuroquímicas, déficit de memória. Tal fato ocorre pois, os adolescentes são estimulados pela família e amigos a utilizarem bebidas alcoólicas e drogas ilícitas. Essa situação é bem representada por Anne R Jacques Turgot quando diz que "O princípio da educação é pregar como exemplo".    Por conseguinte, em razão aos fatos mencionados, é de grande importância que o Ministério de Transparência e Controladoria Geral da União (CGU) invista em mais agentes de Vigilância Sanitária treinados para garantir o cumprimento da Lei 5.502/2013, art. 2º, caso ocorra o descumprimento da legislação, seja estabelecido punições as infratores. Ademais, é preciso que o Governo Municipal em parceria com escolas e hospitais, de cada cidade do país, divulguem, principalmente, em instituições escolares, as causas e consequências do uso de drogas, por meio de palestras e de depoimentos com médicos especializados, professores, psicólogos, exs usuários , além de ser necessário que os profissionais recomendem a não exposição de crianças ao redor do uso de drogas, e a orientação e conversa da família e amigos com os adolescentes sobre os riscos do consumo de substâncias entorpecentes. Esses ofícios são indispensáveis para amenizar o consumo precoce de drogas lícitas e por fim no uso de compostos ilícitos.