A fase da adolescência é uma época caracterizada pela curiosidade, auto-afirmação e impulsividade, o que torna os jovens mais vulneráveis a experimentarem substâncias licita e ilícita. Isso é um fato alarmante, visto que, o grande consumo dessas drogas afeta a integridade física, mental e social desses indivíduos. Embora existam leis restritivas, o consumo ainda é uma prática comum, sendo assim, é preciso resolver essa problemática. Primeiramente, de acordo com o filósofo Rosseau “o ser humano é um produto do ambiente em que vive”. Nesse contexto, o incentivo dos amigos, o fácil acesso, a grande exibição da cerveja realizada pela mídia e a ausência dos familiares estimulam o uso de drogas precocemente, e muitas vezes, de modo excessivo. Dessa forma, ressalta-se também que, a pressão social em conformidade com a cultura de valorização do álcool contribui para a piora desse quadro desfavorável. Além disso, segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), em 2015 cerca de 60% dos adolescentes já ingeriu bebidas alcoólicas e 9% usaram drogas ilícitas, o que é uma estatística preocupante. Nessa perspectiva, conforme Mahatma Gandhi “o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente” visto que, o consumo precoce pode desenvolver a chance do jovem em se tornar dependente químico, causar vários problemas de saúde e transtornos psicológicos. Igualmente, essas substâncias, após uso, diminuem o senso critico. Em conseqüência disso, os usuários ficam mais vulneráveis a acidentes de trânsito, violência e doenças sexualmente transmissíveis. Torna-se evidente a importância de medidas a serem tomadas para o bem estar dessa geração. Portanto, o Governo deve reforçar a fiscalização nos comércios, com o objetivo de evitar a venda de bebidas para menores de 18 anos, bem como, a proibição de propagandas de bebidas alcoólicas na mídia e a realização de campanhas de conscientização em combate as drogas. Ademais, as escolas junto às famílias devem promover o diálogo e apoio psicológico para esses adolescentes.