Enviada em: 29/10/2017

O consumo de bebidas alcoólicas e drogas tem se tornado, progressivamente, comum na sociedade brasileira, sobretudo, entre os jovens. Desse modo, a normalidade em que drogas lícitas e ilícitas são inseridas na vida dos adolescentes têm ocasionado sérias preocupações e reflexões sobre a saúde e bem-estar destes. Nesse sentido, não é coerente negligenciar dois aspectos que evidenciam tal problemática: o contexto familiar e o papel do Estado.    No Brasil, o consumo de bebidas alcoólica é um hábito frequente no cotidiano dos cidadãos. Uma prova disso está nos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no qual aponta que o consumo de álcool entre os brasileiro está superior a média mundial. Contudo, outro aspecto importante a ser considerado está na pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicando que, dentre os jovens, mais de 50% já experimentaram bebidas alcoólicas. Sob essa óptica, é pertinente ressaltar a influência de muitos pais e responsáveis que, ao estarem em uma festa ou em um ambiente onde haja bebidas com teor alcoólico, são permissivos e incentivam os filhos a consumirem, gerando, assim, com esse fato, a ideia de licitude para que os menores de 18 anos ingeriram álcool.       Por conseguinte, convém frisar que a instabilidade emocional é mais latente entre jovens, assim, ao serem vítimas de bullying, discriminação ou preconceito se voltam, mais facilmente, ao consumo de drogas lícitas e ilícitas. Nesse contexto, o crack, maconha, bebidas alcoólicas e cigarro são encontrados facilmente em festas, tráfico nas periferias ou, até mesmo, são compradas ilegalmente por adolescentes menos de 18 anos. Isso pode ser comprovado segundo estatísticas do IBGE, no qual aponta mais de 300 mil jovens consumidores de drogas no Brasil, esse fato é intensificado devido ao desmazelo em fiscalização de compra e venda, assim como, tráfico de drogas pelo Governo.     Para reverter esse cenário, portanto, é imprescindível que o Ministério da Educação, em conjunto com ONGs voltadas a reabilitação de dependentes químico, possa promover palestras socioeducativas nas escolas da rede pública e privadas, ministradas por psicólogos, visando a participação de pais e alunos na compreensão dos riscos à saúde mental e física dos jovens ao consumirem bebidas alcoólicas e drogas e, consequentemente, o influência dos responsáveis para o controle desse consumo, como não incentivar a ingestão precoce de bebidas e cigarro. Em consonância, o Ministério da Segurança deve desenvolver fiscalizações mais ofensivas em bares, restaurantes e festas, assim como o contato facilitado que os jovens têm às drogas, desenvolvendo, com a participação social, divulgando cartazes com número do Disk Denúncia, podendo com isso, aumentar a ação policial nas áreas mais recorrentes do crime. Logo, a pátria brasileira, obterá uma juventude sabia.