Enviada em: 06/05/2017

Enfrentando um estigma                    No limiar do século XXI, o sedentarismo é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a enfrentar. Causado também pela tecnologia que promoveu um conforto para o ser humano, exigiu menos a utilização do corpo, consequentemente aumentando o sedentarismo.  E isso deve ser enfrentado, uma vez que quase metade da população adulta (46% segundo o IBGE) no país se depara nesse quadro. Outrossim, sabe-se que esse revés proporciona diversas ameaças.           Em primeira instância, é imprescindível ressaltar os riscos causados pelo sedentarismo  que chegam a ocasionar à mortalidade precoce. O coração é a principal vítima, a inatividade física é um dos fatores que ocasionam o infarto, que segundo um estudo australiano, em mulheres acima de 30 anos, o sedentarismo é até mais perigoso do que o tabagismo. Além disso, ele desencadeia inúmeros outros problemas, como a obesidade, diabetes mellitus tipo 2, e problemas respiratórios.          Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução desse impasse. Muitas vezes a tecnologia é usada maleficamente trazendo à comodidade do ser humano, ao optar por serviços que não precise de locomoção da mesma, desde de redes sociais, até aplicativos de entregas de comidas. Ademais, outro fator que proporciona esse problema é a ineficácia no incentivo de usar as academias ao ar livre, e até mesmo os valores altos das academias privadas, impedem a prática do exercício físico.        Torna-se evidente, portanto, que essa situação seja resolvida. O Governo deve fazer uma parceria público-privada com academias para conceber preços mais acessíveis, e também com ajuda secretária de esporte e lazer do município, através de projetos incentive o uso de academias ao ar livre. É importante também, estimular o uso de aplicativos gratuitos nos smartphones que contém exercícios físicos para fazer em casa, trazendo assim meios mais atingíveis a todos, e também usar a tecnologia em favor da saúde.