Enviada em: 08/05/2017

O sedentarismo fez com que a humanidade se estabilizasse na mesopotâmia, durante a Idade Antiga, permitindo o aumento da população e a evolução no conceito de civilização. Mas, no século XXI parece ter se tornado um vilão para a sociedade contemporânea, isso porque não só os novos modelos de empregos mas também a má alimentação tornaram o sedentarismo o grande mal do século. Em primeira análise, é preciso salientar que as novas tecnologias que começaram a surgir com a Revolução Industrial, no século XVIII, foram muito benéficas a vida humana. Porém, geraram novos empregos e formas de se trabalhar que, em sua grande maioria, são sentados em frente ao computador. Segundo a OMS um indivíduo é considerado sedentário quando gasta menos de 2200 calorias semanais, mais da metade das mulheres ocupam cargos sedentarizados. Por isso, uma reforma trabalhista deve ser instaurada, visando a diminuição de problemas cardiovasculares. Ademais, o comportamento alimentar do homem contemporâneo, se enquadra no que Zygmunt Bauman chamou de Pós-modernidade Líquida  - em que o indivíduo quer tudo na hora, sem se importar com o processo, ele precisa de energia para suportar suas cargas horárias dentro de um escritório e com isso consome "fast-foods" e comida congelada. Esse hábito alimentar do século XXI, gerado pela fluidez da população, torna as pessoas cada vez mais sedentárias e por isso é necessário conscientizar a população de seus hábitos alimentares pouco saudáveis. Para que o século XXI, portanto, não seja lembrado como mal do século, assim como a 2ª geração do modernismo foi, veículos midiáticos e o Ministério da justiça devem tomar providencias. Esse em consonância com sindicatos trabalhistas, devem elaborar reformas em que promova a obrigatoriedade de pausas em trabalhos sedentarizados e aqueles devem, com o seu papel social, motivar a população com propagandas informativas sobre o consumo de alimentos industrializados e a falta de exercícios físicos e assim o sedentarismo deixe, aos poucos, de ser um problema.