É inegável que, diante dos avanços alcançados pela sociedade na primeira metade do século XX, que o problema do sedentarismo traz ainda sérias consequências. O mais agravante, nesse caso, é constatar que por conta da correria do dia, a preferência por comidas rápidas e falta da prática de esporte se torna até aceitável, mas não inteligente no sentido que esses péssimos hábitos alimentares trazem resultados sérios. Antes de lançar uma avaliação precipitada sobre essa questão é preciso se atentar ao fato de que muitas vezes o indivíduo acaba substituindo atividades que demandam gasto energético pelas atividades automatizadas, como jogar videogame, navegar na internet ou até mesmo em frente da televisão. Na maioria das vezes, essas atividades são praticadas consumindo alimentos nada saudáveis, como salgadinhos, bolachas recheadas, que possuem elevado teor de sal, colesterol e calorias. Adaptando a ideia da modernidade líquida de Zygmunt Bauman, parece que os indivíduos preferem se preocupar com o prazer imediato sem se preocupar com o futuro. Nessa perspectiva, pode-se perceber a real dimensão dessa problemática. Diante disso, será inevitável, que em primeiro momento, haja uma reação massificada, pois por conta da alimentação irregular e da falta da prática de atividade física, que a pessoa acaba adquirindo problemas além da obesidade como o diabetes, doenças cardiovasculares, insônia, ansiedade, depressão entre outras. É, todavia preocupante que em muitos casos as vítimas que sofrem com essas doenças podem ir a óbito. Todo esse contexto exige medidas conscientes. Por isso, é imprescindível que ONG’s juntamente com Universidades criem projetos que como oficinas de esportes, acompanhamento nutricional gratuitos, e palestras em que se informe os benefícios e os malefícios dos alimentos. Além disso, é necessário que a mídia incentive através de campanhas, debates e até corrida como a Corrida Internacional de São Silvestre. Agindo assim, pode-se acreditar que no futuro a sociedade se torne mais saudável.