Enviada em: 04/05/2017

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que o sedentarismo atinja 60% da população mundial. No Brasil, segundo dados do IBGE, o número de pessoas que sofrem com esse problema é de 67,2 milhões. O sedentarismo é decorrente de mudanças de hábitos e pode ser o responsável por uma série de alterações negativas na sociedade, isso o faz se aproximar ainda mais da alcunha de mal do século. Logo, é preciso adotar medidas que revertam esse quadro para minimizar os seus malefícios.      A modernidade trouxe consigo facilidades que modificaram profundamente o modo de vida do homem, criando uma situação de comodismo no cotidiano. Esse fato está relacionado, principalmente, com as inovações tecnológicas presentes em praticamente todas as ações diárias, desde a comunicação, através de celulares, até a locomoção, por carros e elevadores, o que diminui em demasia as atividades físicas. Em função disso, as pessoas estão deixando de fazer exercícios básicos, como caminhar por curtas distâncias e até mesmo afazeres domésticos que exijam mais esforço físico.  Além disso, houveram mudanças significativas no âmbito da alimentação, pois a dinamicidade do dia-a-dia força as pessoas a optarem por refeições que exijam menos tempo de preparo, o que tornou, infelizmente, as "fast foods" frequentes na vida do indivíduo.      Nesse contexto, maus hábitos de vida ocasionados pelo sedentarismo, que incluem a má alimentação e a falta de atividade física, implicam em consequências desfavoráveis para a saúde. Isso acontece devido ao fato de que a pouca realização de exercícios, sejam eles ocupacionais - descer escadas, varrer o chão, etc - ou mais vigorosos - prática de esportes ou de musculação, por exemplo - podem comprometer a funcionalidade do organismo e acarretar em doenças crônicas não transmissíveis. Algumas dessas doenças são: diabetes mellitus do tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade e hipertensão arterial sistêmica. Todas elas são associadas ao sedentarismo e agravadas caso não haja uma boa alimentação, já que estão intimamente ligadas ao acúmulo de lipídeos e excesso de açúcar no sangue.         Em suma, percebe-se que o sedentarismo é um agravante da saúde e que precisa ser combatido para a promoção da qualidade de vida. Para isso, deve-se transmitir aos indivíduos, ainda na infância, a importância das atividades físicas para a manutenção da saúde. Tal medida pode ser adotada nas escolas pela valorização da disciplina de educação física, através de professores capacitados capazes de estimular os alunos quanto a execução de exercícios. Aliás, o Ministério da Saúde deve promover campanhas que difundam em toda a sociedade a necessidade da permanência de atividades físicas. para t