Enviada em: 04/05/2017

Hipertensão arterial, diabetes, obesidade. Cada vez mais esses termos se tornam recorrentes em nosso vocabulário. Não obstante, existe um problema muito maior por trás desses, entre outros causados pelo sedentarismo. Contudo, muito mais do que por uma questão estética, o mesmo tornou-se uma questão de saúde pública e precisa ser discutido.   O avanço tecnológico, a rapidez de serviços e a informatização são de grande valia para os afazeres rotineiros, porém essa facilidade na resolução de determinadas tarefas diárias acaba por extinguir a oportunidade do indivíduo exercer atividades simples. Uma caminhada até o banco, uma pedalada até o mercado ou até mesmo a visita a um amigo, são substituídas por mensagens e "e-mails" privando assim a atividade física de outrem.   Embora hoje haja maior visibilidade nos recursos midiáticos no que diz respeito à saúde e estética,e ainda um aumento significativo no número de academias, o percentual de adultos e até mesmo adolescentes que apresentam quadro sedentário e suas complicações tornam-se grande. O sedentarismo é uma questão problemática em Saúde Pública, uma vez que onera o Estado.   Diante do exposto faz-se necessária a resolução do problema. Para isso é imprescindível que o Ministério da Saúde junto ao Ministério da Educação inclua de maneira solidificada, atividade física ao currículo escolar não apenas até o ensino médio, mas no currículo acadêmico através de ligas universitárias, contando como pontuação extra nas notas. A criação e divulgação de aplicativos que encorajem a prática de exercícios físicos. Incentivos fiscais às empresas que promovam semanalmente atividades corporais para seus funcionários e implantação e manutenção de academias comunitárias, as ATI ( Academia da Terceira Idade). Assim, saberemos o real peso do adágio popular; " Prevenir é melhor que renediar."