Enviada em: 05/05/2017

Com o surgimento da era tecnológica, mudar de canal, por exemplo, é possível através de um clique no controle remoto, o que facilita para todos. Mas essa facilidade é benéfica até qual ponto para a sociedade?  O sedentarismo é basicamente a diminuição ou a ausência de atividades físicas no cotidiano, onde pode mudar completamente a vida de um indivíduo, afinal, sem estimulo o corpo não funciona corretamente, fazendo com que a sociedade fique cada vez mais enferma. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 60% da população mundial é sedentária, e este problema tornou-se a doença do século por estar afetando não somente os adolescentes e adultos, mas também as crianças, em sua maioria.  No entanto, a doença do século não surgiu sozinha, está acompanhada das tecnologias avançadas que o ser humano vem descobrindo. Celulares, vídeo-games, computadores, todos esses avanços são os grandes causadores do sedentarismo no Brasil e no mundo, e crianças cada vez mais novas estão aderindo à nova "moda". Tanto que já é possível observar crianças de quatro anos ou menos ligadas ao vídeo-game quando, na verdade, poderiam estar em contato direto com livros, brincando e estimulando a criatividade e o corpo de forma correta. Porém, as causas que este problema acarreta são devastadoras. Hipertensão, ansiedade, taquicardia, são uns dos problemas que afetam milhares de pessoas, mas a obesidade ganha em disparado nessa disputa acirrada de doenças relacionadas a esse mal. Logo, podemos ver crianças cada vez mais obesas, com colesterol alto, diabetes, hipertensas e, principalmente, com doenças cardíacas. Mas os adolescentes e adultos também não fogem das estatísticas. Há em média 67,2 milhões de adultos sedentários no país e essa situação se torna alarmante quando se trata de saúde, pois pais sedentários não costumam incentivar as crianças a praticarem atividades físicas, tornando assim, um ciclo vicioso do problema.  Portanto, medidas precisam ser tomadas para solucionar o impasse. A OMS deve realizar campanhas de incentivo às atividades físicas para que a sociedade tomasse consciência de que o sedentarismo é mortal. Já nas escolas poderiam estimular mais seus alunos a participarem de educação física, a se interessarem por esportes, a terem vontade de cuidar da própria saúde e conscientizá-los de que viver saudável é muito importante para uma vida longa e de saúde. E por fim, os pais deveriam restringir o uso dos equipamentos, educando-os, monitorando-os e impondo limites de horários para que aproveitassem o máximo a vida fora de uma tela. Afinal, o homem é aquilo que a educação faz dele.