Enviada em: 05/05/2017

Com a evolução da tecnologia, muitos avanços que visavam trazer maior conforto e facilidade, foram proporcionados à sociedade. Sendo assim, percebe-se uma brusca mudança no estilo de vida dos brasileiros, que exigindo cada vez menos do corpo, tornaram-se uma população mais acomodada e principalmente, sedentária, o que tem provocado severas consequências na saúde dos indivíduos.     Antigamente, o homem era um ser totalmente nômade, que precisa se movimentar e exercitar para conseguir seu alimento, o que levou o próprio corpo a se adaptar com esse modo de vida, que perdurou por séculos. Hoje, as coisas são diferentes. Aproximadamente 50% da população é sedentária, não só pela falta de vontade de praticar exercícios físicos, mas também pela vida acelerada que reduz o tempo livre para tais práticas.     Assim, como consequência dessa inatividade, pode-se notar o desencadeamento de inúmeras doenças de risco que afetam diretamente grande parte da população. A obesidade é um exemplo de doença ligada ao sedentarismo, pois a alimentação inadequada e a ausência de atividades, impede o corpo de gastar a quantidade necessária de calorias por dia para se manter uma vida saudável.     Ainda convém lembrar que há uma relação intrínseca de tal prática com o comodismo. Tomemos como modelo a geração de 1964, aquela que foi às ruas, brigou e lutou pelos seus direitos até conquistá-los. Em contrapartida, encontra-se a geração atual, pertencente à era da internet, aquela que expõe seu ponto de vista apenas virtualmente e não se move para argumentar ou lutar pelos seus direitos, aceitando tudo o que lhe é imposto sem reivindicar pelos mesmo motivos: cansaço, falta de tempo e preguiça. Até aonde esse mal nos levará?     Sendo assim, buscando minimizar esse problema, medidas precisam ser adotadas. Primeiramente, o ministério da educação deve mostrar aos jovens a importância da atividade física tanto na escola quanto fora dela por meio de palestras, dinâmicas em grupos e projetos pedagógicos. Em adição, a sociedade precisa criar ONGs que divulguem o prejuízo trazido pelo sedentarismo ao corpo e à mente por meio de panfletos e banners informativos. Por último, o ministério da saúde pode construir academias públicas nas praças das cidades que funcionem 24 horas para motivar a população de todas as idades a se exercitar e interagir, para que esse mal que vem nos rodeando possa ser eliminado.