Enviada em: 06/05/2017

No ano de 2016, o Brasil sediou um dos maiores eventos do mundo: os Jogos Olímpicos. Esse marco histórico levantou diversos debates sobre a prática esportiva entre os brasileiros, revelando a expansão do sedentarismo. Fatores de ordem educacional, bem como tecnológica, caracterizam o dilema da questão do esporte no país.    É importante ressaltar, de início, as falhas da educação brasileira na abordagem do tema. As escolas deveriam ser as principais incentivadoras da prática de exercícios pela juventude, uma vez que são responsáveis pela formação dos indivíduos. Entretanto, as aulas de educação física, muitas vezes inexistentes no meio estudantil, são incapazes de despertar nos alunos o interesse pela saúde do corpo. Tal problemática pode ser ratificada por pesquisa de 2013 do IBGE, que apontam que cerca de 46% dos brasileiros são sedentários.    Outrossim, a Revolução Tecnológica corroborou com a redução da prática esportiva no Brasil. A partir dos anos 2000, houve a popularização dos meios eletrônicos, acompanhada pelo vício nesses novos aparelhos, que limitou ainda mais as atividades físicas. Desse modo, as relações dos indivíduos com os esportes se alteraram, como mostra o documentário "Muito além do peso", em que crianças afirmaram preferirem a televisão aos exercícios físicos.    É notória, portanto a influência de fatores educacionais e tecnológicos na temática supracitada. Nesse viés, cabe às escolas orientarem a população sobre a importância das atividades físicas para a saúde. Tal medida pode ser efetivada por meio de palestras e debates nas salas de aula e pela reformulação das aulas de educação física, buscando a total participação dos alunos. Paralelamente, o Mistério do Esporte, em consonância com a mídia, deve estimular a prática esportiva entre os jovens. A ideia é, a partir da elaboração de campeonatos nacionais e pela utilização do legado dos Jogos no Rio, reduzir o número de brasileiros sedentários e melhorar sua qualidade de vida.