Enviada em: 08/05/2017

A inércia se vence com o movimento   O desenvolvimento da agricultura no período neolítico, sedentarizou o homem pré histórico que, antes nômade, vivia exclusivamente da caça e coleta de alimentos. A autossuficiência adquirida, possibilitou o avanço tecnológico e social, além de uma inatividade crescente, difundida com um alto consumo calórico, sem a priorização de hábitos saudáveis.   Segundo Blaise Pascal "A nossa natureza consiste em movimento, o repouso completo é a morte", o que se confirma com o aumento na incidência de doenças ligadas diretamente à falta de exercícios físicos, como a hipertensão e o diabetes, ademais o agravamento dos casos de obesidade infantil que, reafirma o baixo incentivo das crianças à atividades motoras longe do ambiente escolar.    O apoio limitado às diversas práticas desportivas ocasiona a restrição de opções, levando quem não expressa destreza com esportes específicos, ao abandono total de desempenhos motores. Os pequenos centros urbanos, geralmente não contam com espaços específicos para as dinâmicas ocupacionais e, se possuírem locações, são ginásios que não são ao ar livre e estão em péssimas condições, impulsionando ào ociosismo que discorre da rotina.    A integração de pequenos exercícios às atividades diárias, como optar por escadas ao invés de elevador, descer uma parada antes que o habitual no metrô, ou eleger a bicicleta como novo veículo, são atitudes, que se feitas regularmente, desempenham a função de regular a energia que se adquire e é consumida. Uma associação entre os Ministérios da Educação, Saúde, Esporte e Cultura, para o desenvolvimento de atividades extracurriculares de integração etária, e a disseminação de informações nutricionais proporcionariam uma maior conscientização sobre o que é o sedentarismo e como detê-lo, bem como a criação de novos centros recreativos com aparelhos para o incentivo à atividades ao ar livre, encorajando também ações de redes privadas como o "Bem Estar Global" promovido pela Rede Globo de Televisão, com a dedução de impostos fiscais em prol da saúde e qualidade de vida dos brasileiros que nasceram ou ainda estão por vir, proporcionando assim a decadência de estatísticas progressivas.