Enviada em: 07/05/2017

O sedentarismo de fato se tornou o mal do século XXI. Segundo pesquisa de saúde feita pelo IBGE, 46% dos adultos são sedentários e conforme o site do repórter Edgar Lisboa, 60% da população mundial se enquadra no rol do sedentarismo. A carga excessiva de trabalho e as facilidades e inovações tecnológicas colaboram para o aumento desses números. A crescente demanda e concorrência no mercado de trabalho exige do profissional hoje uma dedicação e disponibilidade de horário maior para as empresas. Com isso, o tempo e a disposição para a prática de atividades físicas cede espaço para a qualificação e exigências profissionais. Em consequência, há o aumento de patologias decorrentes do sedentarismo, como o diabete, o sobrepeso, problemas de pressão e cardiológicos, o que contribui para a mortalidade precoce da população. A tecnologia também, ao passo que facilitou as atividades humanas diminuiu as poucas oportunidades do homem se exercitar no ambiente de trabalho. Os deslocamentos realizados na empresa para comunicação interna foram substituídos pelos instantâneos e-mails e programas de mensagens rápidas. Trabalhos que antes exigiam esforço físico humano, hoje são realizados por máquinas. E assim, tudo contribui para que o sedentário permaneça na sua zona de conforto. Para combater o problema é necessária a sensibilização por meio das Organizações e Secretarias de saúde, cedendo um educador físico para que estabeleçam um ritual de atividades físicas a serem realizadas nas empresas pelos funcionários em curtos intervalos de tempo ao longo do dia, como caminhadas e alongamentos, incentivando e mostrando os benefícios da prática física no combate ao sedentarismo e na prevenção de doenças.