Enviada em: 07/05/2017

"Viver com uma multidão de valores, normas e estilo de vida em competição, é perigoso e cobra um alto preço." Essa frase dita por Zigmunt Bauman parece se encaixar perfeitamente na realidade atual. uma das parcelas dessa cobrança é o sedentarismo. E é preciso combatê-lo analisando suas causas e consequências sobre a população.    A corrida tecnológica e a consequente mudança no estilo de vida, são fatores que afetam diretamente o problema em questão. A liquidez do mundo atual, principalmente nos grandes centros urbanos, faz com que as pessoas descuidem, muitas vezes, da própria alimentação, preferindo ingerir fast-foods a uma alimentação saudável e suprimam, ainda, a realização de atividades físicas; tudo em nome do ganho de tempo. Isso apenas confirma o raciocínio de Bauman sobre a liquidez pós-moderna.    Além disso, essas atitudes levam ao sobrepeso da população mundial e à ocorrência de inúmeras doenças. A própria população francesa, considerada uma das nações mais "esbeltas" do mundo,vem elevando sua taxa de obesidade. Além disso, dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que mais da metade da população mundial ingere mais energia do que gasta. Isso acarreta problemas como diabetes e hipertensão, que juntos somam mais de 30% das mortes do planeta.    Fica claro, portanto, que o sedentarismo é um problema de saúde pública e deve ser resolvido com urgência. Para isso, a mobilização de importantes instituições se faz necessária. A ONU (Organização das Nações Unidas) poderia colocar a redução do sedentarismo como uma meta a se atingir a curto prazo em âmbito mundial. Entidades não-governamentais, compostas por equipes da saúde, podem promoverem palestras de conscientização sobre a importância do equilíbrio entre alimentação e atividades físicas. Somente assim o mundo poderá tornar-se mais saudável.