Enviada em: 12/05/2017

Ao analisar o tema de sedentarismo, vê-se que ele está cada vez mais presente na realidade dos brasileiros. Desse modo, a falta de exercícios físicos vem sendo tratada por especialistas como o mal do século. Nesse contexto, há fatores que não podem ser negligenciados, pois o homem ocioso é capaz de adquirir inúmeras doenças, tais como enfermidades cardiovasculares, obesidade, diabetes, câncer, depressão, etc. Ademais, a falta de atividade física também é uma das maiores causas de morte súbita ou precoce.        Em primeira análise, cabe pontuar que no Brasil 46% dos adultos são sedentários, de acordo com dados do IBGE. Nesse diapasão, percebe-se um grave problema de saúde pública no país, pois a falta de exercícios tem sido a maior causa de doenças físicas e psíquicas. Ademais, as doenças associadas diretamente à inatividade física já contam como a quarta maior causa de morte entre os brasileiros, somando um número de 300 mil mortes por ano.       Apesar de dados tão alarmantes, ainda caminhamos lentamente em direção à solução do problema. A nossa Constituição Federal de 1988 declarou a saúde como um direito constitucional do cidadão. Porém, pouco é feito pelo governo para informar a sociedade sobre os malefícios da inatividade, como também estimular a população a abandonar de vez um estilo de vida sedentário. Prova disso é que o número de pessoas ociosas só tem aumentado com o decorrer do tempo.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Dessa forma, o Ministério da Saúde deve firmar parcerias público-privadas, para que empresas ofereçam academias de bairro gratuitas, e com profissionais capacitados. Além disso, como disse o filósofo Immanuel kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo, o MEC deve instituir nas escolas palestras educativas, ministradas por profissionais da área de saúde, sobre o perigo de uma vida sedentária, e a importância de uma vida ativa, a fim  de erradicar de vez o sedentarismo.