Enviada em: 15/05/2017

O corpo humano está totalmente adaptado para o movimento. Esta adaptação é proveniente de séculos vivendo de forma nômade, e sendo obrigado a -literalmente- correr atrás do alimento.   E é justamente por conta desta adaptação do nosso corpo ao movimento que o sedentarismo faz tão mal. A consequência disso tudo é que os sistemas funcionais entram praticamente em desuso. Os órgãos e sistemas solicitados durante uma atividade física entram num processo de regressão funcional, caracterizado por uma atrofia muscular, perda de flexibilidade articular, além do comprometimento dos órgãos. O sedentarismo, associado a uma dieta não balanceada, aumenta em 54% os casos de infarto e em 50% o risco de morte por derrame cerebral.   Além disso a falta de atividades físicas também é considerada o novo mal do milênio, pois é fonte de diversas doenças que interferem na qualidade de vida. Diabetes, hipertenção e obesidade são exemplos de doenças crônicas resultantes da sedentariedade. Associando uma alimentação saudável a exercícios periódicos pode-se evitar muitos dos problemas citados, além de diminuir os índices de mortalidade por doenças cardíacas.   Para que haja uma regressão nos índices de doenças associadas ao sedentarismo algumas medidas devem ser tomadas. Por parte do governo era necessário a ampliação das academias públicas das cidades, além da criação de campanhas específicas alertando sobre a falta de atividades físicas. Ademais os municípios deveriam criar gincanas de integração das comunidades para que o esporte seja uma maneira divertida de inserir a sociedade à uma vida mais saudável.