Enviada em: 18/09/2017

Segundo Karl Marx a sociedade é dividida em duas classes distintas, a burguesia que possui os meios de produção e o proletariado que vende á sua mão-de-obra. Desta forma, fica claro a existência de uma divisão de classes sociais e está divisão se pauta na renda dos indivíduos e o fator de haver uma grande desigualdade na distribuição de renda causa segregação das classes sociais.      De acordo, com dados divulgados pela Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o salário mínimo nominal em agosto de 2017 era de R$ 937,00 reais enquanto o salário mínimo necessário estava em R$ 3744,83 reais. Estes dados refletem o fator da desigualdade de renda que gera a segregação social, pois este valor é insuficiente para que as pessoas tenham acesso a alimentação, moradia, saúde, educação, higiene, transporte e lazer de forma efetiva.        Por consequência, são segregadas a periferias, pois a habitação é cara nas regiões com melhores infraestrutura e próximas ao centro, não tem acesso a lazer pois o gasto pra deslocamento e mesmo pra ter acesso aos eventos pagos não é possível. A população tem que escolher qual dos gastos poderá arcar e o acesso a lazer e cultura não acaba sendo uma opção, já que renda é insuficiente. Deste modo, cada vez mais a população se torna segregada , segundo o DIEESE 74.8% dos brasileiros tem uma renda menor que o salário mínimo necessário.       Em vista dos argumentos apresentados, para que a segregação social deixe de existir primeiro deve existir uma igualdade na distribuição de renda. Logo se torna necessário políticas públicas que de acesso a população de capacitação profissional, visando uma melhora na renda, sugere-se a criação de um projeto chamado Emprego Novo, realizado de forma pilotos nas capitais com recurso do Ministério do Trabalho e Emprego, com apoio da esfera federal, estadual e municipal e a parceira da iniciativa privada a ser realizado nas escolas para todo o público que vá adentrar ao mercado de trabalho.