Enviada em: 20/09/2017

O apartheid social brasileiro  Desde 1500, ano que deu início à colonização do Brasil por Portugal, o país tem sido dividido por classes, sendo elas, a dos senhores de engenho, dos trabalhadores assalariados e dos escravos. Apesar de carregarmos o título de país democrata, a segregação social se faz presente nos dias atuais.     O desaparecimento do convívio entre classes sociais é impulsionado logo no começo da vida, quando pais matriculam seus filhos em escolas particulares para que recebam uma educação melhor, provocando o sentimento de superioridade sobre aqueles que dependem do ensino público. Além disso, a separação de classes é comum em lugares onde quem pode pagar mais tem o direito de ficar em uma área reservada, sem interação com quem paga menos.      Tal distancia faz com que pertencentes à alta camada social fiquem incomodados ao ver cada vez mais pessoas com menor poder aquisitivo consumindo os mesmos produtos e visitando os mesmos lugares, e, alegam que o ambiente está "mal frequentado"     Para desconstruir esse panorama, é primordial que o Governo invista em melhoras nos serviços públicos, como hospitais, escolas e transporte, para que a ideia de supremacia das empresas privadas seja eliminada; é necessário, também, que a  "camarotização" dos eventos seja interrompida por seus organizadores, colocando preços justos e iguais para que não haja descriminação por parte de quem pagou mais para estar no local, bem como os pais devem ensinar seus filhos que todos são iguais, independente de sua renda, pois, com essas medidas, será mais fácil diminuir o apartheid social.