Disparidades sociais: o maior dilema do brasileiro Diante dos diversos problemas sociais enfrentados pelo Brasil atualmente, é importante destacar que o pior deles é a desigualdade do tecido social brasileiro, uma vez que tal situação atinge os âmbitos social, econômico e político do país, o que gera uma grande segregação entre as classes econômicas. Isso se evidencia não apenas pela discriminação sofrida por aqueles com menor poder aquisitivo, mas também pela separação financeira de bairros nos grandes centros urbanos. O jornal Diário de Notícias aponta o Brasil como possuidor da capacidade para ser uma grande potência mundial, haja vista que tem grande diversidade de recursos naturais, vasta mão de obra disponível e uma área territorial invejável. Infelizmente, o grande empecilho desse avanço são as diferenças entre as classes sociais, principalmente no quesito financeiro, o que produz o terrível preconceito sócio-econômico entre os cidadãos, pois atualmente aquele que é desprovido de poder aquisitivo não tem espaço nem voz na comunidade em que vive. O problema é ainda mais evidente quando se trata de moradias, que infelizmente sofrem o isolamento por ricos e pobres, causa principal do fenômeno de favelização, percebido principalmente nas grandes cidades. Tal separação entre as classes é extremamente prejudicial, visto que o acesso ao espaço urbano é uma prerrogativa de todos, garantida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. A fim de que se alcance a premissa feita pelo jornal Diário de Notícias, é imprescindível a mobilização de agentes como as escolas brasileiras. Nesse sentido, é pertinente que as instituições de ensino façam a conscientização de estudantes sobre o que os tornam iguais, através de campanhas e palestras, no sentido de diminuir as disparidades e o preconceito entre as grupos sociais. Desse modo, os cidadãos brasileiros terão mais entendimento sobre a uniformidade que os une e se mobilizarão em prol de uma possível igualdade entre a nação.