Enviada em: 09/10/2017

Definida como separação de classes, promovendo a perda do contato de grupos de pessoas distintas, sendo por renda, raça ou religião, a segregação social se faz presente no Brasil. Esse fenômeno é reflexo da desigualdade social existente no país, gerando, assim, diversas consequências para a população. Logo, torna-se essencial medidas alterando esse cenário.       Em primeiro lugar, para ampliar o conhecimento acerca desse assunto, ressalta-se o motivo da ocorrência da segregação socioespacial, que divide diferentes classes. Devido aos distintos preços existentes nos centros urbanos e periferias, as pessoas com maiores rendas possuem condições de habitarem em locais com maior planejamento e de melhor acesso  as áreas econômicas, enquanto as de menores rendas optam por moradias à margem das cidades. Dessa forma, é perceptível que o acesso de todos os benefícios concedidos pelas metrópoles são restritos a parte da população.       Em segundo plano, é importante relatar o sistema democrático inserido no Brasil, a qual garante aos indivíduos os direitos de conviverem e compartilharem de uma vida em comum. No entanto, o cenário encontrado é totalmente contraditório, podendo ser exemplificado na separação existente entre os cidadão que utilizam dos serviços públicos entre os que usam dos privados. Esse fato pode é explicado por, em muitos casos, a prestação de tarefas do Estado ser de menor qualidade, levando a crença de que os ofícios comunitários são destinados as pessoas mais pobres.        Portanto, é de extrema relevância que ocorram ações revertendo esse  quadro. Como é de responsabilidade do Governo promover um melhoramento nos serviços públicos, sendo escola, hospitais e áreas de lazer, para que todos os cidadãos optem pelos ofícios do Estado, além de conceder as famílias de baixa renda condições de conquistarem moradias em locais perto dos centros metropolitanos, que leve ao fim da divisão e segregação de classes, possibilitando a convivência entre todos.