Enviada em: 05/08/2017

Com a consolidação do capitalismo como modelo econômico brasileiro, o número de fatos sociais desfavoráveis, como os homicídios, roubos e violência, têm aumentado exponencialmente. Por conseguinte, debates vêm ocorrendo com o intuito de mitigar os problemas do atual sistema prisional. Nesse contexto, destacam-se a superlotação e a precária política de reinserção social.      Com efeito, a superlotação é um dos maiores agravantes existentes no espaço carcerário. Dessa forma, os presos são submetidos à condições desumanas. Sendo assim, tal fato contribui para o aumento dos casos de reincidência , além de motivar rebeliões nos presídios e violar os Direitos Humanos. Portanto, é um aspecto contrário à justiça e, segundo Martin Luther King, "Uma injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar".       Ademais, a precária política de reinserção social também contribui para os índices de reincidência. Isso porque, segundo Aristóteles, todos têm desejo de conhecer. A longo prazo, grande número de presidiários poderão ter frustração e sentimento de exclusão social por não possuir especialização para o mercado de trabalho, vendo a reincidência como única fonte de renda.         Destarte, infere-se que o sistema prisional atual não é satisfatório e medidas devem ser adotadas para a devida resolução. No âmbito federal, o Ministério da Fazenda deve destinar maior verba pública para os presídios, seja para a criação, seja para o aprimoramento dos atuais. No âmbito civil, instituições sociais e Organizações não Governamentais devem realizar palestras educativas e cursos técnicos a fim de proporcionar  estímulo à reinserção social.